19 de outubro de 2015
Por Jeffrey Hagenmeier
A Regal Entertainment Group (RGC), através de suas subsidiárias, atua como um expositor americano de filmes. A empresa, com sede nos Estados Unidos, adquire, desenvolve e opera cinemas multi-screen. Os cinemas estão localizados principalmente em áreas suburbanas, mercados fora dos grandes e médios mercados metropolitanos. RGC foi fundada em 2002, com sede corporativa localizada na cidade de Knoxville, Tennessee. Ela se tornou a maior operadora de cinema nos Estados Unidos.
Um Regal Cinemas em New Rochelle, New York, um subúrbio de Nova Iorque.
A Regal opera um total de 574 cinemas, com um total de 7.367 salas. Os cinemas da rede podem ser encontrados sob uma variedade de nomes diferentes, que incluem Regal Cinemas, United Artists, Edwards, Great Escape Theaters, and Hollywood Theaters. Os cinemsas estão localizados em 44 estados norte-americanos, juntamente com vários territórios pertencentes aos Estados Unidos, como por exemplo as Ilhas Virgens. A cadeia opera o grupo mais diversificado de cinemas do país.
A RGC emprega 23,618 funcionários em tempo integral, com receita de $131.518 dólares (Dólar dos Estados Unidos) por trabalhador.
A empresa atual foi criada a partir da união de três empresas de cinema que sestavam falidas, que eram a Regal, fundada em 1989, a United Artists Theaters, fundada em 1924, e a Edwards Theaters, fundada em 1930. Ela também foi o resultado de uma política de compra de cadeias de cinema menores, toda vez que a oportunidade surgia, permitindo presença na maior parte dos mercados dos Estados Unidos. Os mercados incluiam Eastern Federal, na parte sudeste dos Estados Unidos em 2005 e, Signature Theaters, na Califórnia em 2004.
A RGC está sendo recomendada como uma short, porque há uma série de fundamentos que estão se voltando contra a rentabilidade futura da empresa. As pessoas estão cada vez menos indo aos cinemas, já que toda hora novas opções de entretenimento mais baratas aparecem. A Netflix, juntamente com várias outras empresas de mídia, estão oferecendo serviços de streaming que estão tomando uma parcela cada vez maior do mercado de cinema.
Pay for view, e logo mais outras empresas de produção de filmes, irão permitir que os clientes possam pagar por produções lançadas recentemente, tornando cada vez mais difícil para os cinemas conseguirem bons lucros, incluindo a Regal Entertainment Group. Isto é, apesar de seu tamanho e atual participação de mercado.
Embora o movimento sempre cresce bastante durante o período do Natal, ainda é pouco e não muda a realidade. Em média, nos Estados Unidos, uma pessoa assistia 5 filmes por ano, no início do século 21. Em 2013, a média já havia caído para 3,8 filmes. Embora isso não pareça muito, a bilheteria total foi de 1,57 bilhão em 2003, que caiu para 1,34 bilhão em 2013.
Um Regal Cinemas Stadium 14, durante a noite.
Já para a Regal, nos últimos 10 anos o movimento caiu de 265 milhões para 220 milhões de entradas vendidas, ou um declínio de mais de 20%. Isso a despeito de novas aquisições e a construção de novas salas em mercados adicionais. Isto indicaria que a única maneira de aumentar as receitas é aumentar a concessão de bilhetes e preços. A única outra alternativa é adquirir mais cadeias menores de cinema.
Nos últimos 4 anos, as receitas cresceram em 12%, de $2,7 a $2,9 bilhões de dólares. No entanto, o fluxo de caixa livre diminuiu em 32% durante o mesmo período. Esta foi uma queda de 10,7% para 6,5%, como percentual de receita.
A empresa também tem um dividendo e uma dívida insustentáveis, que são muito grandes quando comparados aos dos concorrentes AMC e Cinemark. A dívida da Regal é mais do que o dobro da média da indústria, o que vai dificultar muito o crescimento futuro.
É bem provável que o preço da ação da Regal irá diminuir em uma economia em desaceleração.
A Regal Entertainment Group (NYSE: RGC) encerrarou o pregão do dia 16/10/15 em $19,15 USD. A ação abriu em $19,01 USD, atingindo uma alta de $19,27 USD. A baixa do dia foi de $18,92 USD, com o fechamento do dia anterior de $19,03 USD.
Um cinema Regal em 1995, em Newtown Square, Pennsylvania.
Nos últimos 5 dias, o preço da ação passou de uma alta de $19,95 no dia 13/10/15, para uma baixa de $18,76 USD no dia 15/10/15. Isto representa um declínio de 6,34%.
Durante o último mês, o preço das ações passou de uma alta de $19,95 USD no dia 13/10/15, para uma baixa de $17,48 USD no dia 29/09/15. Este foi um declínio de 14,13%.
Nos últimos 3 meses, o preço das ações passou de uma alta de $21,21 no dia 30/07/15, para a baixa de $17,48 USD no dia 29/09/15. Este foi um declínio de 21,34%.
A alta das 52 semanas para o preço da ação foi de $24.52 USD, sendo que a baixa foi de $17,48 USD. Este é um declínio 40,27% no preço das ações.
O volume de ações negociadas na última sexta-feira foi de 489.835, com a média trimestral de 1.148.630.
A capitalização de mercado está no momento em $2,98 bilhões de dólares.
O índice P/E (Price Earnings Ratio) é de 19,95.
O lucro por ação EPS (Earnings per Share) é de $0,96 USD.
O dividendo é de $0,88 USD e o rendimento é de 4,62%.
Se fizermos uma short com a ação custando $19,49 USD, podemos definir um objetivo de curto prazo em $17,71 USD. Este declínio de $1,71 USD no preço da ação vai proporcionar um retorno 10,05% para os investidores.
Se definirmos um objetivo de médio prazo em $16,94 USD, o declínio de $2,55 no valor da ação irá proporcionar um retorno de 15,05% para o investidor.
Se definirmos um objetivo de longo prazo em $16,24 USD, a queda de $3,25 USD no preço das ações permitirá um retorno 20,01% para o investidor.
Para os investidores mais cautelosos, é possível colocar um stop target em $23.49 USD. Este seria um aumento no valor das ações de 20,52%.
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