18 de setembro de 2015
Por Jeffrey Hagenmeier
Chefe do Federal Reserve dos EUA, Janet Yellen.
A grande notícia da semana foi a decisão do Banco Central Estados Unidos, conhecido como Federal Reseve, em não aumentar as taxas de juros. Não houve aumento na taxa básica de juros desde 2006, sendo que as taxas ficaram engessadas perto de zero, 0,25% mais precisamente, desde a crise financeira de 2008.
As razões dadas para não aumentar as taxas neste momento é a desaceleração do crescimento da economia global, a volatilidade nos mercados mundiais, especialmente a China, e a falta de inflação nos Estados Unidos (apenas 0,1%, como reportado em julho). Alguns analistas acreditam que essa decisão significa que o Fed considera que a situação está muito pior do que está sendo dito, já que eles não conseguem nem aumentar a taxa em 0,25%.
Banco Central da Alemanha
Como resultado da decisão do Fed, os futuros nos Estados Unidos caíram 1% na sexta-feira de manhã. O rendimento de 10 anos da Alemanha, visto como o parâmetro de referência europeu, baixou em 8 pontos base para 0,69%. Isso se parece com o que ocorreu nos Estados Unidos. Em outros lugares da Europa, as taxas caíram ainda mais, de 9 a 11 pontos base. Os rendimentos da Ásia também caíram com a notícia proveniente do Fed.
A China reportou nesta segunda-feira que a produção fabril cresceu apenas 6,1% em agosto. Isso evidencia que a meta do governo de manter o crescimento de 7%, ou superior, no terceiro trimestre do ano não será mais possível. A última vez em que o crescimento trimestral ficou abaixo de 7%, foi durante a crise financeira global em 2009. Enquanto isso, o investimento em ativos fixos caiu para 10,9% nos primeiros 8 meses de 2015. Este é o ritmo mais lento em 15 anos.
No meio da semana, a Shanghai Composite Index da China disparou 4,9%. O grande aumento na quarta-feira veio perto do final do dia, indicando que o governo interveio e comprou grandes quantidades de ações mais uma vez. No entanto, os volumes de ações negociadas ainda estão caindo desde o mês passado, uma queda de 28% desde agosto.
Na zona do euro, a produção industrial cresceu 0,6% em julho, em um ritmo ano a ano de 1,9%. Isso indica que a economia europeia em geral está crescendo, mas a um ritmo lento.
As autoridades financeiras na Europa estão esperançosos de que eles podem reestruturar o sistema bancário grego, a fim de estabilizar a economia interna do país. O esforço está sendo dificultado pelas eleições nacionais, que terão início no próximo domingo. Os dois principais candidatos estão no momento em uma acirrada corrida eleitoral.
A inflação no Reino Unido permanece bem abaixo da meta de 2% fixada pelo Banco da Inglaterra. Ela tem estado em zero, ou até mesmo negativa, em 5 dos últimos 7 meses. Os custos cada vez mais baixos dos alimentos e dos transportes continuam mantendo o índice de inflação baixo, com possibilidade de uma futura deflação.
Kiev, capital da Ucrânia
A legislação na Ucrânia aprovou uma medida que permite uma reestruturação de $18 bilhões (Dólar dos Estados Unidos), que acabou por restaurar um pouco a fé na capacidade de crédito da nação. No entanto, a proposta tem fins de amortizar em 20% o valor da dívida atual.
Os brasileiros viram a sua classificação de crédito de investimento ser reduzida na semana passada pela Standard and Poors (S&P). Para evitar que a Moody e a Fitch também reduzam suas classificações, o país anunciou que irá fazer mais cortes de gastos e também aumentar certos impostos, em uma tentativa desesperada de reduzir o défice orçamental. Os cortes na saúde pública e habitação serão dolorosos para o povo, em uma economia já em recessão.
O primeiro-ministro japonês Abe falando sobre suas políticas econômicas, em um discurso em Londres, Junho de 2013.
O Japão também está caminhando para uma recessão. As enormes rodadas de estímulos, fornecidos pelo aumento dos gastos públicos e de flexibilização quantitativa (conhecida como Abenomics), não conseguiram atingir os objetivos de crescimento. A S&P, atualmente preocupada com rápido aumento da dívida do país, reduziu a classificação de crédito do país nesta semana.
Nos Estados Unidos foi feita uma proposta com o fim de revogar a proibição nacional, de 40 anos atrás, de exportação de petróleo. Embora o presidente Obama se oponha, pelo menos por hora, ao movimento. Os críticos da mudança têm afirmado que isso irá levar a maiores custos de energia nos Estados Unidos e só irá beneficiar os produtores nacionais, não a nação no geral.
O Boletim de Investimentos tem 2 target fills para reportar esta semana.
Dada a contínua volatilidade no mercado atual, foi decidido preencher este objetivo mais cedo, a fim de travar nos ganhos atuais, que estão acima de 10%.
A Best Buy (BBY), recomendada no dia 08/06/15 em $34,49 USD, teve o objetivo de médio prazo preenchido em $38,15 USD, no dia 18/09/15. Isso acabou fornecendo um retorno de 10,61% para os investidores.
A Best Buy (BBY), recomendada no dia 08/06/15 em $34,49 USD, teve o objetivo de longo prazo preenchido em $38,15 USD, no dia 18/09/15. Isso acabou fornecendo um retorno de 10,61% para os investidores.
Número de objetivos alcançados nas semanas anteriores
11 de setembro, 2015 – 1 objetivo alcançado
04 de setembro, 2015 – 1 objetivo alcançado
28 de agosto, 2015 – 6 objetivos alcançados
21 de agosto, 2015 – 2 objetivos alcançados
14 de agosto, 2015 – 1 objetivo alcançado
07 de agosto, 2015 – 2 objetivos alcançados
31 de julho, 2015 – 1 objetivo alcançado
24 de julho, 2015 – 1 objetivo alcançado
17 de julho, 2015 – 3 objetivos alcançados
10 de julho, 2015 – 1 objetivo alcançado
03 de julho, 2015 – Nenhum objetivo alcançado
26 de junho, 2015 – 3 objetivos alcançados
19 de junho, 2015 – 2 objetivos alcançados
12 de junho, 2015 – 2 objetivos alcançados
05 de junho, 2015 – 4 objetivos alcançados
22 de maio, 2015 – 2 objetivos alcançados
15 de maio, 2015 – 2 objetivos alcançados
08 de maio, 2015 – 1 objetivo alcançado
01 de maio, 2015 – 3 objetivos alcançados
24 de abril, 2015 – 2 objetivos alcançados
17 de abril, 2015 – 5 objetivos alcançados
10 de abril, 2015 – 3 objetivos alcançados
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